Thursday, August 10, 2006

O epílogo de Adriaanse - Parte I

Co Adriaanse travou, durante as últimas semanas, o derradeiro braço-de-ferro com o presidente Pinto da Costa. Teve azar o holandês, pois foi meter-se com o 'portuga' mais 'batido' nessas andanças. Quando tal, o braço-de-ferro passa a ser designado de "braço-do-Pinto-da-Costa". Tal disputa, deveu-se à vontade de Co Adriaanse em contar no plantel com o avançado da 'laranja mecânica' do PSD (perdão, do PSV) Vennegor of Hesselink. Todavia, depressa se percebeu que o patrício de Co Adriaanse nunca na sua vida iria vestir a camisola mais bonita do mundo. Sim, a camisola não lhe iria servir porque ele era demasiado encorpado financeiramente, filho de abastados burgueses de Eindhoven. Pois bem, se este era demasiado 'gordo', por certo que as atenções se iriam virar para filhos de origens mais humildes. Supunha-se que lá para as terras de Vera Cruz pudesse deambular um abnegado e modesto trabalhador, filho de algum fazendeiro ou de um.....jogador de futebol. Adriaanse não aceitava lidar com mão-de-obra barata. Gentinha pobre e de classe operária, com ele nem pensar. Por isso, insistia nos seus devaneios megalómanos e faustosos. "I want Hesselink" berrava a todo o tempo o mister, qual bebé chorão e mimado que tenta convencer pela insistência. Arranjou, nas figuras paternais dos jornalistas que intermediavam a 'chantagenzinha', um âmparo para o seu desconsolo. O mister rezou o terço, prometeu ir a Fátima às cambalhotas, acendeu velas à Nossa Senhora do Caravaggio e até telefonou a Scolari! Pretendia o contacto do tal padre brasileiro que faz autênticos (ou reais, conforme a moeda) milagres. Mas o Felipão não é 'bôbo'! O seleccionador nacional só revelava a Adriaanse o milésimo segundo segredo de Scolari, se o técnico holandês comprasse um relógio da Federação Portuguesa de Futebol. Francamente, senhor Scolari! Quem é que quer um relógio da Federação Portuguesa quando precisa de um avançado? Coitado do Adriaanse. Parecia que o Mundo inteiro se tinha unido para o tramar. E desta vez nem eram os Super Dragões. Se Carlos Tê não fosse portista, eu diria que tinha feito a música de propósito para chatear o mister Co. Mas o mister era valente. Não era o Mundo que o ia calar. E insistia, insistia, insistia..... gabava as qualidades do avançado holandês como um empresário manhoso e sem escrúpulos tenta convencer alguém a comprar Lisandro, Postiga, Adriano, Hugo Almeida, Moraes e Sokota por Hesselink, que é como quem diz gato(s) por lebre.

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