Monday, September 18, 2006

3ª Jornada da Liga: Benfica 1-0 Nacional

Mandar em casa

O Benfica conseguiu o primeiro triunfo na Liga no seu primeiro jogo (que deveria ser o segundo) no Estádio da Luz. Uma vitória sofrida, mas perfeitamente merecida. O ataque 'encarnado' voltou a revelar-se (mais uma vez) perdulário, tendo falhado inúmeras oportunidades de alargar a vantagem. O Nacional ainda ameaçou Quim.
Depois das fracas exibições frente a Boavista e FC Copenhaga, ao Benfica convinha... jogar futebol e ganhar, claro. E o que é certo é que conseguiu, embora não o tenha feito de uma forma brilhante. Com quatro perdas no último jogo no Bessa (Manú, Petit e Nuno Gomes castigados e Rui Costa lesionado), Fernando Santos mexeu obrigatoriamente na equipa, formando mesmo um onze inédito. Simão estreou-se nesta edição da Liga, 'Kikin' Fonseca a titular e Karagounis "voltou" ao Benfica. Como era esperado, os 'encarnados' começaram o jogo ao ataque, tendo em Simão (em claro crescendo de forma) o 'motor' da equipa. O capitão só não marcou aos 18 minutos, porque levantou demasiado a bola já dentro da área depois de um cruzamento de Alcides. Numa altura em que a defesa do Benfica chegava e sobrava para o (inexistente) ataque madeirense, uma sequência de cantos acabaria por resultar no primeiro e único golo do jogo. Simão foi o assistente de serviço e Luisão o marcador. Estava feito o 1-0 e tudo levava a pensar que não ficaria por aqui o marcador. Mas o placar não voltaria a mudar. O Nacional teve a sua melhor oportunidade aos 35 min. quando Alonso, de fora de área, acertou no poste da baliza de Quim. Só desta maneira é que os "alvi-negros" criavam perigo. O intervalo não chegaria sem Katsouranis desperdiçar mais um ocasição de golo, cabeceando por alto uma bola cruzada (mais uma vez) por Simão. Para a 2º parte o Benfica entraria recarregado, embora nenhuma das munições viria a atingir o alvo. Aos 57 min., o Nacional sofreu um golpe nas esperanças de empatar a partida, quando Cléber (talvez inspirado pela mão que na véspera deu a vitória aos pacenses ali bem perto) foi expulso por jogar com o braço. Ora, a partir daqui o Benfica dominou por completo o Nacional, tendo mesmo massacrado os madeirenses durante largos minutos. Léo, como é habito seu, fazia o corredor esquerdo todo, mesmo tendo pela frente Simão e, por vezes, Paulo Jorge. E foi numa dessas investidas que o defesa-esquerdo assistiu na perfeição o capitão 'encarnado' para este (mais uma vez) desperdiçar novo disparo. Katsouranis destruia qualquer ameaça "alvi-negra" e Nuno Assis percorria, incansavelmente, todo o terreno. Quim protegeu bem a sua 'casa', até mesmo aquando duma 'bomba' de Bruno Amaro na sequência de um livre. Aos 83, 87 e 90 minutos, o Benfica desperdiçaria os últimos cartuchos sem que nenhum destes fizesse estragos no adversário.
Os três pontos estavam (há muito) assegurados e os sorrisos (embora não chegassem de orelha a orelha) também. A 'Catedral' mantém-se (para já) inatingível esta época e esperemos que continue assim na próxima quarta-feira, na recepção aos "red devils" de Inglaterra, o Manchester United. Mas antes (sexta-feira) ainda há uma (teoricamente difícil) visita a Paços de Ferreira. Para ganhar, claro.

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