Thursday, September 28, 2006

Champions League: Arsenal 2-0 FC Porto

United Colors of Arsenal

No novíssimo 'Emirates', o FC Porto perdeu por 2-0 em jogo a contar para a Liga Milionária. E foi preciso reunir um Arsenal das Nações Unidas para impor a primeira derrota oficial ao FCP versão 2006/07. O mundo uniu-se para derrotar o Porto, apetece dizer. Senão vejamos: um alemão, um estónio, dois espanhóis, dois marfinenses, dois suiços, seis franceses, dois camaroneses, dois ingleses, um checo, dois suecos, um holandês, um bielorusso, dois brasileiros, um togolês e um dinamarquês! Ufa!...Quinze nacionalidades diferentes. Assim é constituido o plantel mais cosmopolita de Inglaterra. Depois do empate frente ao CSKA, o Porto tinha em Londres uma missão difícil. Ao poderio da equipa dirigida há uma década por Arsène Wenger, junta-se o registo imaculado do Arsenal na Champions League do ano passado. Até à final diante do Barcelona, o Arsenal não perdeu nenhum jogo e sofreu apenas dois golos! O jogo de ontem, foi mais uma mostra de superioridade de uma equipa perfeitamente automatizada. Na frente de ataque, o clube de Londres é, de facto, temível e mostrou excelência a trocar a bola nessa zona do terreno. O FC Porto apresentou novidades no seu onze. Destaque para a inclusão de Ricardo Costa no lado esquerdo da defesa e para a colocação de Cech no meio-campo, ao lado de Lucho e Assunção. Jesualdo pretendia fortalecer a asa esquerda, mas foi por ali que o Arsenal disparou o primeiro tiro do encontro. Eboué subiu pela direita, passou por Cech e cruzou para Henry fazer o golo. O atacante francês beneficiou ainda da marcação imperfeita de Pepe. Isto ao minuto 38. Antes da desfeita britânica, o Porto podia ter marcado aos 15'. Após canto de Anderson, Bruno Alves desviou subtilmente para a baliza de Lehmann e foi Fabregas, junto ao poste, a impedir que a bola entrasse. Na 1ª parte, o Porto defendeu com muitos homens e foi inconsequente nos lances ofensivos. Não estranhou, portanto, que as melhores ocasiões de golo surgissem de bola parada. E se, na 2ª parte, com as entradas de Lisandro e Meireles para os lugares de R.Costa e Postiga, o FC Porto deu mostras de querer discutir o jogo, rapidamente tirou o 'cavalinho da chuva'. Aos 47 min., Gallas subiu no terreno e passou para Henry. Imediatamente, toda a defesa portista se concentrou no avançado gaulês. Foi então que surgiu o solitário Hleb a entrar na área e a fazer golo. A acção de Henry foi decisiva para a vitória do Arsenal. Continuam a ser os franceses a estilhaçar, em parte, as ambições portuguesas na Europa do futebol. O Arsenal pode estar totalmente desfasado do típico futebol britânico, mas conserva a pontualidade dos ilhéus. Marcou em momentos-chave do encontro: pouco antes do intervalo e no início da 2ª parte. Aos 79', Quaresma iniciou uma jogada individual. Passou por Eboué e rematou em arco. Lehmann não segurou à primeira mas emendou depois. No final do jogo ficou um travo na boca de cada portista. Todos viram que o Porto se subordinou ao Arsenal, mesmo antes do jogo começar. As nações uniram-se para nos tramar, mas competia-nos ser menos subservientes na entrega do jogo e da vitória. Faltou audácia, meus senhores! Eu sei que defrontamos uma das melhores equipas do mundo, mas quando o Porto quis ser petulante já Hleb dava a estocada final na esperança azul. E na Segunda-Feira há mais Arsenal....

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